segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mountain Bike

Mountain Bike

Traduzido literalmente como Bicicleta de Montanha, é um tipo de bicicleta usado no Mountain Biking, uma modalidade de ciclismo na qual o objetivo é transpor percursos com diversas irregularidades e obstáculos. Em alguns países de lingua latina o esporte é chamada de Bicicleta todo terreno ou BTT. No Brasil é chamado de Mountain Bike por quem não sabe inglês, ou seja, a grande maioria das pessoas. É também chamado de Ciclismo de Montanha ou Mountain Biking e comumente abreviado como MTB ou como BTT - Bicicleta Todo o Terreno.
O Mountain Bike é praticado em estradas de terra, trilhas de fazendas, trilhas em montanhas e dentro de parques e até na Cidade. Mountain bike é um esporte que envolve resistência, destreza e auto-suficiência. Como é comum a prática do esporte em locais isolados, o aspecto de auto-suficiência é importante para que o ciclista consiga realizar pequenos reparos em sua bicicleta.

História

O modalidade desportiva mountain bike nasceu na Califórnia no meio da década de 1950 através de brincadeiras de alguns ciclistas que procuravam desafios diferentes das competições de estrada tradicionais e de alguns surfistas que procuravam actividades para dias sem ondas.
Os primeiros nomes que apareceram foram: James Finley Scott: "provavelmente" a primeira pessoa a modificar uma bike exclusivamente para andar na terra - em 1953. Utilizou um quadro Schwinn, pneus balão, guiador "flat", freios "cantilever" e passadores de marcha; Tom Ritchey e Gary Fisher: pioneiros na práctica do desporto e no desenvolvimento de componentes em série; Joe Breeze:
Confeccionou a primeira bicicleta para a pratica do Mountain Bike, a Breezer # 1 em outubro de 1977.

Equipamento

Exemplo de uma bicicleta Mountain Bike, com configuração adequada a Cross-Country e Trip-Trail As bicicletas para mountain bike diferem das bicicletas de estrada em diversos aspectos:
  • Usam pneus mais grossos e cardados, que absorvem impactos de forma mais eficiente, possuem maior aderencia em terrenos enlameados e oferecem maior controle da bicicleta em terrenos acidentados, na areia e na lama.
  • Usam amortecedores, para reduzir os impactos sentidos pelo ciclista e permitir maior controle da bicicleta.
  • Possuem quadros reforçados e mais resistentes, especialmente nas modalidades que incluem saltos e quedas de grandes alturas.
  • O guiador é mais alto, permitindo uma posição menos inclinada e mais confortável para o ciclista.
  • Possuem aros de 26", em vez dos aros 700 do ciclismo de estrada. Os aros costumam ser de parede dupla, reforçados de modo a evitar deformação na ultrapassagem de obstaculos.
  • As relações de marchas são maiores e mais leves do que as bicicletas do ciclismo de estrada.

Modalidades

Há várias modalidades esportivas que podem ser incluídas na categoria Mountain Bike. O equipamento mínimo em todas elas, além de uma bicicleta adequada, é composto de capacete, luvas, uma câmara-de-ar reserva, bomba-de-ar, água (mochila com depósito ou cantil encaixado na bicicleta, com água ou mistura isotónica)e alimentos (geralmente barras de cereal, frutas ou algo igualmente rico em carboidratos e fácil de carregar).
  • Cross-country ou XC: É a prova disputada em um circuito fechado, em que os competidores devem completar um certo número de voltas para terminar a prova. Em algumas competições internacionais essa modalidade é chamada de XCO (Cross-Country Olímpico), tendo que obedecer alguns parâmetros técnicos como comprimento da pista e quantidade de voltas. É geralmente em trilha fechada, mas pode ter trechos de estrada de terra também e em alguns casos chega a ter trechos curtos de asfalto. Um exemplo dessa prova é o Campeonato Interestadual de Mountain Bike.
  • Trip Trail ou Maratona: É o tipo de prova em que o percurso é longo e leva de um ponto a outro, que pode ser ou não o mesmo do início da prova. Sendo no mesmo ponto, você só dá uma volta. Tem o nome Trip Trail porque é praticamente uma viagem por trilhas e estradas de terra. Quando o percurso é bem longo, pode ser chamado também de Maratona e chega a levar dois ou até três dias. Exemplos nacionais de provas dessa modalidade são o Iron Biker, o Big Biker e o MTB Trip Trail Ecomotion. Esse tipo de prova pode compor uma das modalidades de um rally, sendo as outras com veículos automotores - como é o caso do Cerapió. Outras vezes, uma prova de Trip Trail compõe um dos trechos de uma Corrida de Aventura, como por exemplo o Ecomotion Pro. As trilhas feitas por lazer pelos entusiastas do Mountain Bike costumam ter a característica de um trip trail.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


abraços a todos !!!!!!!

Didi

segunda-feira, 5 de abril de 2010

AUDAX - Le Randonneur Mondiaux


Cicloturismo Audax o que é?

Cicloturismo Audax é o evento de cicloturismo mais antigo do mundo.
A história do Audax começa em 1891, quando o jornalista francês e cicloturista fanático Pierre Giffard, criou esse tipo de desafio fantástico, o qual consistia em percorrer os 600km que separam a capital Paris de Brest, e fazer todo o percurso de volta. Parecia loucura, mas Charles Terront completou o desafio em 71 horas e 22 minutos. No início surge como prova competitiva, em que são aceites cicloturistas entre os participantes.
Em 12 de junho 1897, um grupo de cicloturistas italianos percorreu 230km entre Roma e Nápoles. Pela audácia da façanha, e considerando-se as condições e equipamentos da época, foram chamados de audazes e denominou-se a mesma como "Audax". Em 1904 Henri Desgranges, criador do Tour de France, criou o Audax Francês, tal como o Audax Italiano, e delegou ao Audax Club Parisien a realização dos Brevets Audax em França. Assim o Audax Club Parisien passou a organizar o desafio. Em 1951 a prova deixa de ser competitiva. A partir desse ano o Paris-Brest-Paris converte-se definitivamente num evento cicloturista, e realiza-se todos os 5 anos. Ao longo dos anos foi ganhando importância e tradição. O evento chegou a ser realizado todos os 10 anos, mais tarde teve a sua periodicidade diminuída para 4 anos.
Charles Terront- Primeiro Ciclista a terminar o AUDAX PBP

A palavra "Audax" vem do latim, audacioso, corajoso. É o nome dado a este evento cicloturistico não competitivo e de longa distância, conhecido internacionalmente também pelo nome de "randonnees". São eventos cicloturisticos, muito comuns na Europa, na América do Norte e na Austrália. O desafio do Audax não é a competição, mas terminar o "desafio" dentro do tempo limite, pedalando no seu próprio ritmo. A
fórmula utilizada nos eventos Audax possibilitam a quase todos os utilizadores de bicicleta - os principiantes determinados, os que praticam o uso recreativo e ocasional e os cicloturistas - desfrutar do prazer de participar em eventos que representam um desafio e atingem altos padrões de satisfação pessoal, reconhecidos internacionalmente.
Os eventos Audax são organizados por clubes. Para que o evento seja reconhecido internacionalmente, deve ser sancionado pelo "Randonneurs Mondiaux" (RM), organização internacional que congrega clubes de passeios de longa distância de 19 países, criada em 1983, e que utiliza as regras do Clube Parisiense Audax (ACP - Audax Club Parisien).
Apesar de serem eventos de massa, os Audax tendem a atrair ciclistas profissionais. O limite máximo de velocidade média, a não publicação de resultados e a proibição do uso de veículos motorizados de apoio, garantem que os Randonnées não se transformem em provas competitivas. Os tempos, limite na velocidade média e mínima é de aproximadamente 15 km/h, para distâncias até 600 km. Neste tipo de evento existem
postos de controlo com horário de abertura e fecho pré-determinados.
Foram criadas etapas qualificadoras de menor distância, chamadas de “brevets", que de forma sucessiva preparam os cicloturistas para o grande desafio do Paris-Brest-Paris.
Somente em 1983, quando os clubes organizadores desses brevets fundaram o “Lês Randonneur Mondiaux", é que esse tipo de prova passou a ganhar mais notoriedade na Europa e nos EUA. Na América do Norte existe um evento semelhante, o Boston-Montreal-Boston (BMB), realizado anualmente em um percurso de 1200 km (ida e volta), entre as cidades de Boston, nos Estados Unidos, e Montreal, no Canadá. Há
também os "century" e os "double-century". São eventos de longa distância organizados pelos clubes de cicloturismo locais ou por particulares, com percursos de 100 milhas (160Km) e 200 milhas (320Km), respectivamente. As regras variam de acordo com cada evento, mas o espírito é semelhante ao do europeu: enfatizar a realização pessoal e o prazer de pedalar em grupo, em detrimento da competição. Praticamente todos os anos há brevet de 1.200 km em algumas partes do mundo, sempre organizado pelo ACP (Audax Club Parisien). No entanto, a cada quatro anos, é realizado um evento Audax em França, o PBP (Paris-Brest-Paris), o mais famoso dos brevets. Com 1.225 km de extensão, este desafio é a “Volta á França” dos cicloturistas de longa distância e chega a reunir mais de 4 mil participantes.
Participantes do PBP em 1895

O Audax foi trazido para o Brasil em 2003, pelos apaixonados por bicicletas Cristiano Cordeiro, físico carioca, mas residente em Campinas, e o fotógrafo Manuel Rama Terra. Nesse ano, é fundado o Clube Audax Brasil (CAB - http://www.audaxbrasil.com.br), em Campinas, cujo objetivo é divulgar e estimular
o ciclismo de longa distância e criar condições para que os ciclistas vençam seus próprios desafios. O CAB é parte do "Les Randonneurs Mondiaux" (LRM, braço internacional do ACP), que foi fundado pelo francês Pierre Giffard. Ainda em 2003, realiza-se a primeira série de brevets no Brasil, e em agosto, Manuel torna-se o segundo brasileiro a concluir um PBP.
Em 2004 são realizadas provas no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Nesse ano, Paulo Roberto Bagatini torna-se o terceiro brasileiro a participar de uma prova de 1.200 km, na Austrália, mas sem finalizá-la.
Em 2005, em uma prova de 400 km, em Campinas/SP, um ônibus invade o acostamento e mata Alexandre Luz, Vice-presidente do CAB. Por causa da tragédia, a direção da entidade decidiu cancelar as provas restantes do calendário. Ainda nesse ano, Rosane Silveira Gomes torna-se a primeira brasileira a concluir uma série completa de provas de 200 km, 300 km, 400 km e 600 km.
Em 2007 acontece o  Credenciamento de Brasília-DF como uma das sedes do Audax. O Audax Club Parisien, através do Clube Audax Brasil, credenciou o grupo Pedal Noturno DF - PNDF, por meio do seu coordenador, Walter Graneiro, para organizar as etapas do Audax Brasília 200 km e do Audax Brasília 300 km no Distrito Federal, o que ocorreu nos dias 25 de março e 22 de abril, respectivamente com o apoio do grupo Rebas do Cerrado. Do Audax Brasília 200 km participaram 179 ciclistas, dos quais 149 completaram a etapa dentro do horário limite (83,24% de aproveitamento). Do Audax Brasília 300 km participaram 50 ciclistas, tendo 33 completado a etapa. Ambos os eventos destacaram Brasília na realização de provas Audax no Brasil, tanto em número de inscritos quanto em número de concludentes, projetando para o futuro provas cada vez mais significativas do Audax em Brasília
 Em 2010 o estado do Tocantins terá pela primeira vez uma equipe participando do AUDAX 200  km de Brasília no dia 18/04 .
São eles, Domingos Aguiar (Dunga), Eduardo Yoshimoto (Shimoto) , Diego Britto (Didi) e Luciano Vergutz (Polaco) .
A Equipe representará a Associação Palmense de Mountain Bike  ECOBIKE .

Sucesso pra gente !!! 

Equipe ECOBIKE treinando para o AUDAX no trecho Palmas - Natividade (235 km)

abraços a todos e boa semana 
Didi