quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pedal Pela Vida

A Ecobike tem o prazer de convidar todos para participar do Movimento Pela Vida. Um projeto importântissimo que acontece todos os anos na cidade de Taquaruçu que neste ano acontecerá nos próximos dias 13, 14 e 15 de agosto. O tema desse ano é Cuidar e ser Cuidado e ennvolve eventos, palestras, oficinas, apresentações artísticas e contará com nossa colaboração e presença no Pedal Pela Vida.
Segue abaixo o dia dos pedais e informando ainda que a CasaBike estará funcionando como Camping (R$ 10,00 por pessoa /pernoite) e no sábado terá um evento musical. NÃO PERCAM !!

Programação dos Pedais :

DIA 14 (sábado)Horário: 7 horas
Local: Casabike
Atividade: pedal ecológico-tour pela cidade “Cuidar e ser cuidado”
(Passeio educativo. Os ciclistas atentarão para o lixo deixado pelos moradores e turistas, logo após palestra sobre o esporte e o meio ambiente) Tempo de pedal: 2 horas
Responsáveis: Associação Palmense de Mountain Bike

Horário: 14 horas
Local: Casabike
Atividade: Pedal Ecológico para a cachoeira Roncador
(Passeio ecoturístico e educativo, onde os ciclistas poderão observar a natureza para preservá-la. Logo após palestra sobre o turismo e o meio ambiente)
Tempo de pedal: 2 horas
Responsáveis: Associação Palmense de Mountain Bike

DIA 15 (domingo)
Horário: 7 horas
Local: Casabike
Atividade: Pedal Ecológico para cachoeira do Evilson
(Percurso de 30 km para a cachoeira do Evilson de aproximadamente 20 metros de altura.)
Logo após palestra sobre o esporte e saúde.
Tempo de pedal: 4 horas
Responsáveis: Associação Palmense de Mountain Bike

segunda-feira, 26 de julho de 2010

1° Travessia da Ilha do Bananal de Bike

1° Travessia da Ilha do Bananal de Bike 

 
Pedalada Ecologica, no dia 23/07/2010. Tem como objetivo fazer a 1° Travessia da Ilha do Bananal de Bike. São 92km em terra indigina, com muito verde, rios e bichos e passáros. Contatos através do email jairsou@gmail.com (Jair Júnior Parriul 63-8405-5335

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cuidados Nutricionais na Prática de Mountain Bike

Cuidados Nutricionais na Prática de Mountain Bike



O Mountain Bike (também chamado de Ciclismo de Montanha, Mountain Biking ou MTB) é uma modalidade do ciclismo na qual o objetivo é transpor percursos com diversas irregularidades e obstáculos. O Mountain Bike é praticado em estradas de terra, trilhas em geral ou dentro de parques.
Com relação a exigência física, o mountain bike envolve tanto resistência cardio-respiratória como força muscular intensa. Por essa razão, os cuidados nutricionais devem ser otimizados nessa modalidade.
Para se ter idéia, o gasto calórico de uma atleta de mountain bike pode chegar a 6000 calorias por dia. Essas calorias devem ser preenchidas, em sua maioria, de alimentos fontes de carboidratos, que representam a maior fonte energética durante a atividade esportiva. De uma forma geral, recomenda-se que a dieta do atleta de mountain bike seja composta por uma quantidade de 60 a 70% de carboidratos. As maiores fontes de carboidratos são massas, pães, arroz, batata, cereais e biscoitos.
As proteínas também merecem atenção especial, pois estão intimamente ligadas aos processos de recuperação muscular. São fontes de proteínas as carnes em geral, frango, peixe, leite e derivados. Esses alimentos, assim como deve acontecer com os carboidratos, devem estar presentes em todas as refeições dos atletas.
Cuidados nutricionais pré-treino ou competição:
O principal objetivo nesta fase é armazenar energia no músculo. São aumentados, portanto, os carboidratos na dieta. Em casos de competição, esses alimentos devem ser aumentados maciçamente três dias antes da prova. Os alimentos ricos em proteínas (carnes, frango, ovos, queijos etc) devem ser ingeridos em menores proporções, já que a maior fonte de energia deve ser proveniente dos carboidratos.
É importante evitar a ingestão de gorduras, grãos e fibras (folhas,verduras e legumes), que podem causar má digestão. É também importante fracionar a dieta em pelo menos cinco refeições diárias, evitando que o estômago fique muito cheio, e aumentando assim o conteúdo de energia. Caprichar na hidratação é também fundamental para a performance.
Café da manhã pré-competição
Deve-se evitar a ingestão de fibras e alimentos gordurosos, pois podem causar desconforto gastrintestinal logo antes da prova, ou até durante, diminuindo o desempenho. Deve-se retirar as cascas e bagaço das frutas e evitar alimentos estranhos, com os quais não se está acostumado. A dieta deve ser à base de carboidratos e com pouca proteína. Por exemplo: pão com queijo e geléia + 1 suco + 1 pedaço de bolo simples
Reposição nutricional durante treinos e competições
Durante a prática, deve haver preocupação em sempre carregar água e, preferencialmente, bebidas esportivas nas caramanholas ou camel back, pois estas últimas, além de hidratar, fornecem carboidratos. Deve-se também carregar alimentos práticos (barras energéticas, gel de carboidrato, frutas, frutas secas, biscoitos, sanduíches de fácil digestão, como os feitos com bisnaguinha, ou algo igualmente rico em carboidratos e fácil de carregar). Nessa fase, sugere-se a ingestão de alimentos e bebidas ricas em carboidratos em intervalos de 30 minutos, poupando-se o glicogênio muscular. Deve-se consumir de 30 a 50 gramas de carboidratos por hora, na forma de alimentos e/ou bebidas. A ingestão de líquidos também é fundamental para o desempenho, por isso deve-se tentar beber no mínimo 500ml por hora
Dicas para o pós-exercício:
Nessa fase, tida como de extrema importância a recuperação total dos atletas, é importante repor as energias gastas durante a atividade extenuante. Nas primeiras horas após a prática, deve-se consumir carboidratos como pães, batatas, macarrão, arroz, etc. Isto irá ajudar na recuperação dos estoques de energia. A reposição de proteínas, por meio da ingestão de leite ou derivados, ovos, frango, peixes ou outras fontes magras, também deve ocorrer nesta fase. Uma boa dica de refeição na fase pós-prova é um prato de massa com frango ou 1 sanduíche de frios + frutas. Imediatamente após a prova o atleta deve começar a repor os líquidos (água, bebidas isotônicas, sucos, refrigerantes), devendo fazê-la continuamente de forma fracionada.
Algumas particularidades da nutrição em diferentes provas de Mountain Bike
· Cross-country ou XC: É a prova disputada em um circuito fechado, em que os competidores devem completar um certo número de voltas para terminar a prova. É geralmente em trilha fechada, mas pode ter trechos de estrada de terra também e em alguns casos chega a ter trechos curtos de asfalto. A intensidade nessas provas é extremamente alta, por isso a ingestão de carboidratos antes, e se for possível, durante a prova, é muito recomendada.
· Trip Trail ou Maratona: É o tipo de prova em que o percurso é longo e leva de um ponto a outro, que pode ser ou não o mesmo do início da prova. Dessa forma, a ingestão de suplementos (gel e barras energeticas) e também de alimentos (sanduíches, banana, frutas secas, etc.) é fundamental para suportar um trabalho de alto nível durante todo o tempo. Beber no mínimo 500ml de líquidos por hora é fundamental .
· Downhill ou DH: No downhill, o ciclista passa por um percurso em descida, com no máximo algumas poucas retas, precisando passar por terreno bastante irregular, natural ou artificial, com jumps (pontos de salto), gaps (vãos a serem transpostos com ou sem ajuda de rampa) e drops (grandes degraus onde o ciclista se deixa "cair" para transpor), enfrentando situações de bastante risco. Os cuidados nutricionais nessa prova giram em torno da ingestão de bebidas esportivas e carboidratos em geral. No entanto, as possibilidades de ingestão podem ser restritas, pelo fato do nível de atenção ser maior.
· Trial - Nessa modalidade, o percurso consiste de obstáculos diversos para serem transpostos pelos competidores, que podem ser compostos de cavaletes, troncos, pedras, latões, muros e até carros. São provas geralmente muito curtas, por isso as possibilidades de reposição nutricional são menores e às vezes inexistentes.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

1 Pedalinhada CASA BIKE !!!!

Essa foi a 1 Pedalinhada organizada pela Ecobike !!!
A Pedalinhada consiste em pedalar e depois comer uma deliciosa galinhada ,além de timar umas geladas , é claro !

O Pedal foi organizado para sair da ARSE 51 em frente à loja Speed Bike ( patrocinadora do pedal ) e ir até Taquaruçu onde fica a Casa Bike , o QG dos bikers que fica situado em Taquaruçu, que dista 30 km de Palmas e fica no meio da Serra do Lageado, lugar realmente encantador pela sua simplicidade e belezas naturais, como cachoeiras, grutas , trilhas !!!
Pedal contou com mais ou menos 30 ciclistas de todos os tipos, tamanho, idade profissão, etc!! pois o propósito da bike é esse, integração da galera independentemente de qualquer coisa, qualquer coisa mesmo !!

Galera posando pra foto oficial da saída!!

Saída foi as 8:30h e durou até umas 10:30 para alguns e até quase meio dia para os últimos guerreiros !!!
Inicialmente foram 9 km de asfalto até entrar na terra , onde foram mais 10 km de um pedal tranquilo e gostoso, passando rente à serra do Taquaruçu Grande e cruzando dois belos riachos !
Após esse trexo inicia-se a subida de 10 km rumo à Taquaruçu onde uma bela galinhada nos esperava.
Chegando lá deu-se início à integração da galera...!! Que entre uma e outra cervejinha ou refri contavam histórias e curtiam vídeos de MTB que mostravam que a bike não tem limites!!
Meia hora depois , ao meio dia , chegava a primeira das 3  panelas da saborosa galinhada preparada para os bikers .
Após a galinhada e uma descansadinha breve muitos bikers desceram a serra para Palmas e alguns ficaram em Taquaruçu curtindo uma Cachoeira, tomando uma cervejinha para terminar o passeio com chave de ouro !!!


Obrigado a todos !!!


Didi

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Gary Fisher Superfly 100


  Gary Fisher Superfly 100
Frameset
Sizes SM (15.5") | MD (17.5") | LG (19") | XL (21") | XXL (23")
FrameOCLV Co-molded carbon main frame and rear swingarm, G2 Geometry, E2 headtube, ABP, topswing carbon link
ForkFox F100 FIT RLC 29, 100mm travel, custom G2 Geometry 51mm offset crown, E2 steerer, lockout force adjustment, FIT cartridge damper
Rear ShockFox Float RP23, 110mm travel, Boost Valve, air pressure, 3-position Pro Pedal, external rebound, 7.25 x 1.75" custom race tune
Drivetrain
ShiftersSRAM X.O Redwin
Front DerailleurShimano XT Direct Mount
Rear DerailleurSRAM X.O Redwin
CassetteSRAM PG990 11-34 9spd
Bottom BracketBB 95 Integrated Cartridge Bearing
Wheels
WheelsBontrager Race X Lite Scandium 29 Disc, tubeless ready
TiresBontrager XR1 Team Issue 29x1.9, 120 TPI, aramid bead
Components
Crank SetTruvativ Noir Redwin Carbon, 44/32/22
SaddleBontrager Race Lite, superlight hollow cromoly rails
SeatpostBontrager Race XXX Lite Carbon OCLV, Carbon Shaft, infinite adjust Carbon Bontrager head
HandlebarBontrager Race Lite Big Sweep, 640mm width, 12d backsweep, 31.8mm
StemBontrager Race X Lite OS, 7d rise, 31.8mm
HeadsetCane Creek Frustrum E2 1-1/8"-1-1/2", semi-integrated, cartridge b

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mountain Bike

Mountain Bike

Traduzido literalmente como Bicicleta de Montanha, é um tipo de bicicleta usado no Mountain Biking, uma modalidade de ciclismo na qual o objetivo é transpor percursos com diversas irregularidades e obstáculos. Em alguns países de lingua latina o esporte é chamada de Bicicleta todo terreno ou BTT. No Brasil é chamado de Mountain Bike por quem não sabe inglês, ou seja, a grande maioria das pessoas. É também chamado de Ciclismo de Montanha ou Mountain Biking e comumente abreviado como MTB ou como BTT - Bicicleta Todo o Terreno.
O Mountain Bike é praticado em estradas de terra, trilhas de fazendas, trilhas em montanhas e dentro de parques e até na Cidade. Mountain bike é um esporte que envolve resistência, destreza e auto-suficiência. Como é comum a prática do esporte em locais isolados, o aspecto de auto-suficiência é importante para que o ciclista consiga realizar pequenos reparos em sua bicicleta.

História

O modalidade desportiva mountain bike nasceu na Califórnia no meio da década de 1950 através de brincadeiras de alguns ciclistas que procuravam desafios diferentes das competições de estrada tradicionais e de alguns surfistas que procuravam actividades para dias sem ondas.
Os primeiros nomes que apareceram foram: James Finley Scott: "provavelmente" a primeira pessoa a modificar uma bike exclusivamente para andar na terra - em 1953. Utilizou um quadro Schwinn, pneus balão, guiador "flat", freios "cantilever" e passadores de marcha; Tom Ritchey e Gary Fisher: pioneiros na práctica do desporto e no desenvolvimento de componentes em série; Joe Breeze:
Confeccionou a primeira bicicleta para a pratica do Mountain Bike, a Breezer # 1 em outubro de 1977.

Equipamento

Exemplo de uma bicicleta Mountain Bike, com configuração adequada a Cross-Country e Trip-Trail As bicicletas para mountain bike diferem das bicicletas de estrada em diversos aspectos:
  • Usam pneus mais grossos e cardados, que absorvem impactos de forma mais eficiente, possuem maior aderencia em terrenos enlameados e oferecem maior controle da bicicleta em terrenos acidentados, na areia e na lama.
  • Usam amortecedores, para reduzir os impactos sentidos pelo ciclista e permitir maior controle da bicicleta.
  • Possuem quadros reforçados e mais resistentes, especialmente nas modalidades que incluem saltos e quedas de grandes alturas.
  • O guiador é mais alto, permitindo uma posição menos inclinada e mais confortável para o ciclista.
  • Possuem aros de 26", em vez dos aros 700 do ciclismo de estrada. Os aros costumam ser de parede dupla, reforçados de modo a evitar deformação na ultrapassagem de obstaculos.
  • As relações de marchas são maiores e mais leves do que as bicicletas do ciclismo de estrada.

Modalidades

Há várias modalidades esportivas que podem ser incluídas na categoria Mountain Bike. O equipamento mínimo em todas elas, além de uma bicicleta adequada, é composto de capacete, luvas, uma câmara-de-ar reserva, bomba-de-ar, água (mochila com depósito ou cantil encaixado na bicicleta, com água ou mistura isotónica)e alimentos (geralmente barras de cereal, frutas ou algo igualmente rico em carboidratos e fácil de carregar).
  • Cross-country ou XC: É a prova disputada em um circuito fechado, em que os competidores devem completar um certo número de voltas para terminar a prova. Em algumas competições internacionais essa modalidade é chamada de XCO (Cross-Country Olímpico), tendo que obedecer alguns parâmetros técnicos como comprimento da pista e quantidade de voltas. É geralmente em trilha fechada, mas pode ter trechos de estrada de terra também e em alguns casos chega a ter trechos curtos de asfalto. Um exemplo dessa prova é o Campeonato Interestadual de Mountain Bike.
  • Trip Trail ou Maratona: É o tipo de prova em que o percurso é longo e leva de um ponto a outro, que pode ser ou não o mesmo do início da prova. Sendo no mesmo ponto, você só dá uma volta. Tem o nome Trip Trail porque é praticamente uma viagem por trilhas e estradas de terra. Quando o percurso é bem longo, pode ser chamado também de Maratona e chega a levar dois ou até três dias. Exemplos nacionais de provas dessa modalidade são o Iron Biker, o Big Biker e o MTB Trip Trail Ecomotion. Esse tipo de prova pode compor uma das modalidades de um rally, sendo as outras com veículos automotores - como é o caso do Cerapió. Outras vezes, uma prova de Trip Trail compõe um dos trechos de uma Corrida de Aventura, como por exemplo o Ecomotion Pro. As trilhas feitas por lazer pelos entusiastas do Mountain Bike costumam ter a característica de um trip trail.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


abraços a todos !!!!!!!

Didi

segunda-feira, 5 de abril de 2010

AUDAX - Le Randonneur Mondiaux


Cicloturismo Audax o que é?

Cicloturismo Audax é o evento de cicloturismo mais antigo do mundo.
A história do Audax começa em 1891, quando o jornalista francês e cicloturista fanático Pierre Giffard, criou esse tipo de desafio fantástico, o qual consistia em percorrer os 600km que separam a capital Paris de Brest, e fazer todo o percurso de volta. Parecia loucura, mas Charles Terront completou o desafio em 71 horas e 22 minutos. No início surge como prova competitiva, em que são aceites cicloturistas entre os participantes.
Em 12 de junho 1897, um grupo de cicloturistas italianos percorreu 230km entre Roma e Nápoles. Pela audácia da façanha, e considerando-se as condições e equipamentos da época, foram chamados de audazes e denominou-se a mesma como "Audax". Em 1904 Henri Desgranges, criador do Tour de France, criou o Audax Francês, tal como o Audax Italiano, e delegou ao Audax Club Parisien a realização dos Brevets Audax em França. Assim o Audax Club Parisien passou a organizar o desafio. Em 1951 a prova deixa de ser competitiva. A partir desse ano o Paris-Brest-Paris converte-se definitivamente num evento cicloturista, e realiza-se todos os 5 anos. Ao longo dos anos foi ganhando importância e tradição. O evento chegou a ser realizado todos os 10 anos, mais tarde teve a sua periodicidade diminuída para 4 anos.
Charles Terront- Primeiro Ciclista a terminar o AUDAX PBP

A palavra "Audax" vem do latim, audacioso, corajoso. É o nome dado a este evento cicloturistico não competitivo e de longa distância, conhecido internacionalmente também pelo nome de "randonnees". São eventos cicloturisticos, muito comuns na Europa, na América do Norte e na Austrália. O desafio do Audax não é a competição, mas terminar o "desafio" dentro do tempo limite, pedalando no seu próprio ritmo. A
fórmula utilizada nos eventos Audax possibilitam a quase todos os utilizadores de bicicleta - os principiantes determinados, os que praticam o uso recreativo e ocasional e os cicloturistas - desfrutar do prazer de participar em eventos que representam um desafio e atingem altos padrões de satisfação pessoal, reconhecidos internacionalmente.
Os eventos Audax são organizados por clubes. Para que o evento seja reconhecido internacionalmente, deve ser sancionado pelo "Randonneurs Mondiaux" (RM), organização internacional que congrega clubes de passeios de longa distância de 19 países, criada em 1983, e que utiliza as regras do Clube Parisiense Audax (ACP - Audax Club Parisien).
Apesar de serem eventos de massa, os Audax tendem a atrair ciclistas profissionais. O limite máximo de velocidade média, a não publicação de resultados e a proibição do uso de veículos motorizados de apoio, garantem que os Randonnées não se transformem em provas competitivas. Os tempos, limite na velocidade média e mínima é de aproximadamente 15 km/h, para distâncias até 600 km. Neste tipo de evento existem
postos de controlo com horário de abertura e fecho pré-determinados.
Foram criadas etapas qualificadoras de menor distância, chamadas de “brevets", que de forma sucessiva preparam os cicloturistas para o grande desafio do Paris-Brest-Paris.
Somente em 1983, quando os clubes organizadores desses brevets fundaram o “Lês Randonneur Mondiaux", é que esse tipo de prova passou a ganhar mais notoriedade na Europa e nos EUA. Na América do Norte existe um evento semelhante, o Boston-Montreal-Boston (BMB), realizado anualmente em um percurso de 1200 km (ida e volta), entre as cidades de Boston, nos Estados Unidos, e Montreal, no Canadá. Há
também os "century" e os "double-century". São eventos de longa distância organizados pelos clubes de cicloturismo locais ou por particulares, com percursos de 100 milhas (160Km) e 200 milhas (320Km), respectivamente. As regras variam de acordo com cada evento, mas o espírito é semelhante ao do europeu: enfatizar a realização pessoal e o prazer de pedalar em grupo, em detrimento da competição. Praticamente todos os anos há brevet de 1.200 km em algumas partes do mundo, sempre organizado pelo ACP (Audax Club Parisien). No entanto, a cada quatro anos, é realizado um evento Audax em França, o PBP (Paris-Brest-Paris), o mais famoso dos brevets. Com 1.225 km de extensão, este desafio é a “Volta á França” dos cicloturistas de longa distância e chega a reunir mais de 4 mil participantes.
Participantes do PBP em 1895

O Audax foi trazido para o Brasil em 2003, pelos apaixonados por bicicletas Cristiano Cordeiro, físico carioca, mas residente em Campinas, e o fotógrafo Manuel Rama Terra. Nesse ano, é fundado o Clube Audax Brasil (CAB - http://www.audaxbrasil.com.br), em Campinas, cujo objetivo é divulgar e estimular
o ciclismo de longa distância e criar condições para que os ciclistas vençam seus próprios desafios. O CAB é parte do "Les Randonneurs Mondiaux" (LRM, braço internacional do ACP), que foi fundado pelo francês Pierre Giffard. Ainda em 2003, realiza-se a primeira série de brevets no Brasil, e em agosto, Manuel torna-se o segundo brasileiro a concluir um PBP.
Em 2004 são realizadas provas no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Nesse ano, Paulo Roberto Bagatini torna-se o terceiro brasileiro a participar de uma prova de 1.200 km, na Austrália, mas sem finalizá-la.
Em 2005, em uma prova de 400 km, em Campinas/SP, um ônibus invade o acostamento e mata Alexandre Luz, Vice-presidente do CAB. Por causa da tragédia, a direção da entidade decidiu cancelar as provas restantes do calendário. Ainda nesse ano, Rosane Silveira Gomes torna-se a primeira brasileira a concluir uma série completa de provas de 200 km, 300 km, 400 km e 600 km.
Em 2007 acontece o  Credenciamento de Brasília-DF como uma das sedes do Audax. O Audax Club Parisien, através do Clube Audax Brasil, credenciou o grupo Pedal Noturno DF - PNDF, por meio do seu coordenador, Walter Graneiro, para organizar as etapas do Audax Brasília 200 km e do Audax Brasília 300 km no Distrito Federal, o que ocorreu nos dias 25 de março e 22 de abril, respectivamente com o apoio do grupo Rebas do Cerrado. Do Audax Brasília 200 km participaram 179 ciclistas, dos quais 149 completaram a etapa dentro do horário limite (83,24% de aproveitamento). Do Audax Brasília 300 km participaram 50 ciclistas, tendo 33 completado a etapa. Ambos os eventos destacaram Brasília na realização de provas Audax no Brasil, tanto em número de inscritos quanto em número de concludentes, projetando para o futuro provas cada vez mais significativas do Audax em Brasília
 Em 2010 o estado do Tocantins terá pela primeira vez uma equipe participando do AUDAX 200  km de Brasília no dia 18/04 .
São eles, Domingos Aguiar (Dunga), Eduardo Yoshimoto (Shimoto) , Diego Britto (Didi) e Luciano Vergutz (Polaco) .
A Equipe representará a Associação Palmense de Mountain Bike  ECOBIKE .

Sucesso pra gente !!! 

Equipe ECOBIKE treinando para o AUDAX no trecho Palmas - Natividade (235 km)

abraços a todos e boa semana 
Didi